Common origin and exemplarity in contemporary management of urban poverty in Brazil: an ethnographic study in the favela of Cidade de Deus ##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar## PDF Publicado ene 15, 2023 DOI https://doi.org/10.25074/07198051.39.2381 ##plugins.themes.bootstrap3.article.main## Luana Motta Universidade Federal de São carlos https://orcid.org/0000-0002-9758-7471 ##plugins.themes.bootstrap3.article.details## Número Núm. 39 (2022): Ontologías de la violencia, violencias de la ontología Sección Artículos Dossier Cómo citar Motta, L. (2023). Common origin and exemplarity in contemporary management of urban poverty in Brazil: an ethnographic study in the favela of Cidade de Deus. Castalia - Revista De Psicología De La Academia, (39), 49-74. https://doi.org/10.25074/07198051.39.2381 Formatos de citación ACM ACS APA ABNT Chicago Harvard IEEE MLA Turabian Vancouver estadisticas Descargas La descarga de datos todavía no está disponible. Citas Referencias Araújo, K. (2012). Desafíos comunes: Retrato de la sociedad chilena y sus individuos. Tomo I y II (Vol. 2). Santiago: LOM ediciones. Araújo, M. C. (2015). A transformação da política na favela: desconstruindo a 'ausência do Estado'. Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, 38, 299-319. https://doi.org/10.22409/antropolitica2015.0i38.a41684 Araújo, M. C. (2017). Obras, casas e contas: uma etnografia de problemas domésticos de trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro. [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Birman, P. (2009). Feitiçarias, territórios e resistências marginais. Mana, 15, 321-348, 2009. Birman, P. (2012). O poder da fé, o milagre do poder: mediadores evangélicos e deslocamento de fronteiras sociais. Horizontes Antropológicos, 18, 133-153. Boltanski, B. & Chiapello, È. (2018). The new spirit of capitalism. New York: Verso Books. Castel, R. (1998). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes. Caldeira, T. P. (2000). Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Edusp. Castro, J. (2013). A invenção da juventude violenta: análise da elaboração de uma política pública. Rio de Janeiro: Laced/ E-papers. Cavalcanti, M. (2013). À espera, em ruínas: urbanismo, estética e política no Rio de Janeiro da Pacificação. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 6, 191-228. https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7424/5967 Côrtes, M. (2013). Necessidade, violência, liberdade e prosperidade: a conversão religiosa de ex-criminosos para as denominações pentecostais. Plural (USP), 14(2), 49-76. Côrtes, M. (2014). O mercado pentecostal de pregações e testemunhos: formas de gestão do sofrimento. Religião & Sociedade, 4, 184-209. Corrochano, M. C. & Gouvêa, J. L. (2003). A dança das cadeiras: os jovens e os mundos do trabalho no Brasil contemporâneo. In: Tokman, V. et al. Desemprego juvenil no Cone Sul: uma análise de década. São Paulo: Fundação Friedrich Ebert. Dagnino, E. (2004). Construção democrática, neoliberalismo e participação: os dilemas da confluência perversa. Politica & Sociedade, 3(5), 137-161. Dagnino, E. (2005). Políticas culturais, democracia e o projeto neoliberal. Revista Rio de Janeiro, 15, 45-65. Dardot, P. & Laval, C. (2014). The new way of the world: On neoliberal society. New York: Verso Books. Dejours, C. (2000). A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV Editora. Donzelot, J. (1985). A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Graal. Donzelot, J. (1994). L´invention du social: essai sur le declin des passions politiques. Paris: Seuil. Dullo, E. (2011), Uma pedagogia da exemplaridade: a dádiva cristã como gratuidade. Religião & Sociedade, 31(2), 105-129. Farias, J. (2008). Da atualização dos mecanismos de controle: a transformação dos favelados em população matável. Revista Digital de Antropologia Urbana Os Urbanitas, 7. Fassin, D. (Ed.). (2013). Juger, réprimer, accompagner. Essai sur la morale de l'état. Paris: Seuil. Feltran, G. (2005). Desvelar a política na periferia: histórias de movimentos sociais em São Paulo. São Paulo: Associação Editorial Humanitas (FFLCH/USP) / FAPESP. Feltran, G, (2011). Fronteiras de tensão. São Paulo: Editora da UNESP; CEM; CEBRAP. Feltran, G. (2014). Crime e periferia. In: Raton, J., Lima, R. & Azevedo, R. Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Editora Contexto/ Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Feltran, G. (2020). The entangled city: Crime as urban fabric in São Paulo. Manchester University Press. Foucault, M. (2000). Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal. Foucault, M. (2003a). Society Must Be Defended: Lectures at the Collège de France, 1975-1976. London: Macmillan. Foucault, M. (2003b). Abnormal: lectures at the Collège de France, 1974-1975. London: Macmillan. Foucault, M. (2008). The birth of biopolitics: lectures at the Collège de France, 1978-1979. New York: Springer. Gago, V. (2018). A razão neoliberal. Economias barrocas e pragmática popular. São Paulo: Elefante. Gago, V. (2021). Neoliberalismo e mais além: empreendedorismo, autogestão e lutas pela reprodução social. Contemporânea-Revista de Sociologia da UFSCar, 11(3), 957-970. Georges, I. P. H. & Garcia, Y. (2016). As “novas” políticas sociais brasileiras na saúde e na assistência. Produção local de serviço e relações de gênero. Belo Horizonte: Fino Traço. Georges, I. P. H. & Rizek, C. S. (2016). Práticas e dispositivos: escalas, territórios e atores. Contemporânea-Revista de Sociologia da UFSCar, 6(1), 51-51. Grillo, C. (2013). Coisas da vida no crime: tráfico e roubo em favelas cariocas [Tese de Doutorado em ciências humanas, Universidad Federal do Rio de Janeiro]. Hirata, D. V. (2014). A propos d’un point de vente de drogues: notes ethnographiques. ORDA L´ordinaire des Ameriques, 216. Hirata, D. V. (2018). Sobreviver na adversidade: mercado e formas de vida (Vol. 3). São Carlos: EdUFSCar. Kowarick, L. (1975). Capitalismo e Marginalidade Na America Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra. Lautier, B. (2014). O governo moral dos pobres e a despolitização das políticas públicas na América Latina. Caderno CRH, 27(72), 463-477. Leão, G. (2004). A gestão da pobreza juvenil: uma análise de um programa federal de inclusão social para jovens pobres. Anais da XXVII Reunião Anual da ANPEd. Leite, M. (2000). Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 15(44), 374-388. https://doi.org/10.1590/S0102-69092000000300004 Leite, M. (2012). Da “metáfora da guerra” ao projeto de “pacificação”: favelas e políticas de segurança pública no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Segurança Pública, 6(2), 374-389. Lima, J. C. (2010). Participação, empreendedorismo e autogestão: uma nova cultura do trabalho?. Sociologias, 12, 158-198. Lipsky, M. (1980). Street-level bureaucracy: dilemas of individual in public services. New York: Russel Sage Foundation. Lyra, D. (2020). Operários da firma: Mundo do trabalho no mundo do crime. Antropolítica-Revista Contemporânea de Antropologia, (50). https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a43306 Machado, C. (2013). A igreja ajuda a UPP e a UPP ajuda a igreja: reflexões sobre pacificação, religião e política a partir de uma igreja Assembléia de Deus da Baixada Fluminense. In 37 Encontro Anual da ANPOCS, Águas de Lindóia, 2013. Anais do 37º Encontro Anual da Anpocs, Águas de Lindóia, SP. Machado, C. (2014). Pentecostalismo e o sofrimento do (ex-)bandido: testemunhos, mediações, modos de subjetivação e projetos de cidadania nas periferias. Horizontes Antropológicos, 20, 153-180. Machado da Silva, L. A. (2002). Da informalidade à empregabilidade (reorganizando a dominação no mundo do trabalho). Caderno CRH, 15(37). Machado da Silva, L. A. (2010). “Violência urbana”, segurança pública e favelas-o caso do Rio de Janeiro atual. Caderno Crh, 23(59), 283-300. Machado da Silva, L. A. (2011). Polícia e violência urbana em uma cidade brasileira. Etnográfica (Lisboa), 15, 67-82. Machado da Silva, L. A. (2016). Fazendo a cidade: trabalho, moradia e vida local entre as camadas populares urbanas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial. Madeira, F. (2004). A improvisação na concepção de programas sociais. Muitas convicções, poucas constatações: o caso do primeiro emprego. São Paulo em Perspectiva, 18(2), 78-94. Maldonado, J. (2020). Jogando meu corpo no mundo: relações entre "conflito urbano" e "acumulação social da diferença” [Dissertação de Mestrado PPGS, Universidade Federal de São Carlos]. Menezes, P. (2015). Entre o fogo cruzado e o campo minado: uma etnografia do processo de pacificação de favelas cariocas [Tese de Doutorado em Sociologia do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), Universidade do Estado do Rio de Janeiro]. Misse, M. (1993). Crime e pobreza: velhos enfoques, novos problemas. Anais do Seminário Brasil em Perspectiva: os anos 1990, Rio de Janeiro. https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/60/crime%20e%20pobreza.pdf Misse, M. (2006). Crime e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do crime e da violência urbana. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris. Misse, M., Grillo, C. C., & Neri, N. (2015). Letalidade policial e indiferença legal: a apuração judiciária dos ‘autos de resistência’ no Rio de Janeiro (2001-2011). Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 0, 43-71. https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7316/5895 Motta, L. (2021) Fazer estado, produzir ordem: gestão do conflito urbano em projetos sociais para a juventude vulnerável. 1. ed. São Carlos: EduFSCar. Oliveira, F. & Rizek, C. S. (Ed.). (2007) A Era da Indeterminação. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial. Paoli, M. C. (2007). O mundo do indistinto: sobre gestão, violência e política. In: F. Oliveira; C. Rizek (Org.). Cidadania e democracia: o pensamento nas rupturas da política. São Paulo: Vozes. Rizek, C. (2014). O Programa Minha Casa Minha Vida Entidades: provisão de moradia no avesso da cidade? Cidades, 11, 234-265. Rocha, L. M. (2014). O “repertório dos projetos sociais”: política, mercado e controle social nas favelas. In: Birman, P., Leite, M., Machado, C. & Carneiro, S. (Org.). Dispositivos urbanos e trama dos viventes: ordens e resistências (pp. 291-312). Rio de Janeiro: Editora FGV/Faperj. Rose, N. (1998). Inventing our selves: Psychology, power, and personhood. Cambridge University Press. Rui, T. (2012). Corpos abjetos: etnografia em cenários de uso e comércio de crack [Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Sennet, R. (1998). The corrosion of character: The personal consequences of work in the new capitalism. New York: WW Norton & Company. Sorj, B. (2016). Políticas sociais, participação comunitária e a desprofissionalização do care. Cadernos do Pagu, (46), 107-128. Sposito, M. P. & Corrochano, M. C. (2005). A face oculta da transferência de renda para jovens no Brasil. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, 17(2), 141-172. Teixeira, C. P. (2015). O ‘policial social’: algumas observações sobre o engajamento de policiais militares em projetos sociais no contexto de favelas ocupadas por UPPs. Dilemas-Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 8(1), 77-96 Telles, V. (2001). Pobreza e cidadania. São Paulo: Editora 34. Telles, V.D.S. (2013). Jogos de poder nas dobras do legal e ilegal: anotações de um percurso de pesquisa. Serviço Social & Sociedade, 115, 443-461. Tommasi, L. (2018). Empreendedorismo e ativismo cultural nas periferias brasileiras. Hermes Journal of Communication, 13, 167-196. Vianna, A. (2013). Introdução: fazendo e desfazendo inquietudes no mundo dos direitos. In Vianna, A. O fazer e o desfazer dos direitos: experiências etnográficas sobre política, administração e moralidades. Rio de Janeiro: LACED/ E-Papers. Resumen This article reflects on the everyday experience of managing poverty in urban margins based on the empirical case of Cidade de Deus, Rio de Janeiro, Brazil. There, I carried out an ethnographic study of the routine followed by the state agents who implement two social programs. How do agents bond with the young people who participated in the projects? How are the life trajectories of those who serve and those who are served involved in this endeavor? Are these everyday practices linked to a contemporary way of managing poverty and in what way? In a first section, I describe how these state agents who are "on the frontlines" of social programs build and carry out daily approximations to youngsters, by using two categories of analysis: common origin and exemplarity. In a second and articulated section, I analyze how social proximity between those who assist and those assisted is at the center of a contemporary form of poverty management. Palabras clave Management of poverty Common origin Exemplarity Social projects